É muito importante conhecer a respeito do sistema de reprodução humana, afinal essa pesquisa vai ajudar a explorar o funcionamento deste órgão. De fato, estamos constantemente em contato com ele, mas muitas vezes desconhecemos fatores importantes e extremamente necessários de como todo órgão funcionam, nomes científicos e seus fundamentos. O sistema reprodutor é um mecanismo especial, para que os seres vivos dêem continuidade ás espécies.
Esses órgãos são fundamentais aos processos de reprodução da nossa preservação de espécie no nosso planeta. Homens e mulheres possuem sistemas que desempenham funções diferentes na reprodução. As unidades básicas da reprodução sexual são as células germinais masculinas e femininas. Na espécie humana, a reprodução é sexuada, dependendo para tanto, da união de duas células: óvulo (feminino) e espermatozóide (masculino). Esse tipo de reprodução é o mais importante sob o ponto de vista evolutivo, pois reúne em um mesmo descendente (filho), fatores originários de dois indivíduos (pai e mãe).
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
O sistema reprodutor masculino é constituído por:
Genitais internos – os órgãos sexuais internos são principalmente responsáveis pela reprodução: testículos, canais deferentes, epidídimo, vesícula seminais, próstata, canal ejaculatório e uretra.
Genitais externos: pênis e bolsa escrotal.
Testículo – são as gônadas ou glândulas sexuais masculinas. Envolvidos pelo escroto ou bolsa escrotal que produzem os espermatozóides. Estão situadas na parte superior do intervalo entre as coxas. A reprodução humana é controlada pela ação de diversos hormônios, chamados, genericamente, de hormônios sexuais. Nos homens, o principal hormônio sexual é a testosterona, produzida no interior dos testículos por células denominadas de células de Leydig. A presença de testosterona no embrião determina que ocorra o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos:
a) Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o e pêlo pubiano.
b) Estimulam a crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
c) Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento de tamanho das fibras musculares.
d) Ampliam a laringe e torna mais grave a voz.
e) Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos – É um enovelado localizado sobre o testículo em comunicação direta com os túbulos seminíferos. Os espermatozóides recém formados passam para o epidídimo. Onde terminam sua maturação e ficam armazenados até sua eliminação.
Canal deferente – dois canais com cerca de 40 cm de comprimento continuando os epidídimos, onde são descarregados os líquidos seminais e prostáticos. O líquido seminal – tem função nutritiva para os espermatozóides- é produzido pelas vesículas seminais, duas bolsas membranosas situadas atrás da bexiga urinária. O líquido prostático - leitoso e alcalino, que contribui para neutralizar a acidez da urina, das secreções vaginais e promove um aumento da motilidade e da fertilidade dos espermatozóides – é produzido pela próstata. A próstata é a maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino, e situa abaixo da bexiga. O esperma ou sêmen é constituído por uma espessa massa líquida, principalmente pelos espermatozóides e pelas secreções das glândulas vesiculosas e da próstata.
Canal ejaculatório – é curto e reto em seu percurso, passa perto da glândula prostática e alcança a uretra.
Uretra – canal por onde sai a urina e o esperma. A uretra tem duas funções no homem: a urinária e a reprodutora. Existe uma musculatura perto da bexiga que contrai controlando urina e esperma para que não haja nenhum contado neste momento.
Glândulas de cowper – duas glândulas do tamanho de ervilhas que comunicam com a uretra. Têm a função de lançar um líquido, antes de cada ejaculação, que vai eliminando os vestígios de urina ao longo da uretra.
Ejaculação – são estímulos suficientemente intensos, ocorrem contrações dos músculos lisos do epidídimo, do canal deferente, da uretra e das glândulas anexas, lançando o sêmen para o exterior. Em cada ejaculação são expulsos, em média, de 3 a 4 ml de espermas, contendo cerca de 400 milhões de espermatozóides.
Órgãos externos:
Pênis – é formado por artérias, nervos, dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso, que é por onde passa o canal da uretra que a envolve e protege. Na extremidade do pênis encontra-se a Glande – cabeça do pênis, onde há muita sensibilidade e podemos visualizar a abertura da uretra. Prepúcio – é a pele que cobre a extremidade do pênis. O prepúcio deve ser puxado e higienizado, a fim de retirar dele o esmergma (secreção sebácea espessa e esbranquiçada com odor, que provoca irritação ou infecção).
Bolsa escrotal ou escroto – um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo. Assim, os testículos se localizam na parte extrema do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação, que afastam ou aproximam os testículos do corpo, mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 3ºC abaixo da corporal.
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Órgãos genitais femininos externos - possui duas funções que permitir a entrada do esperma no corpo e proteger os órgãos genitais internos dos agentes infecciosos. Devido ao fato de o aparelho genital feminino ter um orifício que o faz comunicar com o exterior, os microrganismos que provocam doenças (patogênicos) podem entrar e causar infecções ginecológicas em geral, durante o ato sexual.
Os órgãos genitais femininos internos - formam um aparelho que se inicia nos ovários, responsáveis pela libertação dos óvulos, e que continua pelas trompas de Falópio (ovidutos), onde tem lugar a fertilização de um óvulo. O útero, onde o embrião se converte em feto e acaba no canal cervical vagina; que permite o nascimento de um bebê completamente desenvolvido. O esperma pode percorrer todo o aparelho em direção ascendente, para os ovários, e os óvulos em sentido contrário.
Genitália feminina externa - a genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região mais externa é coberta com pêlos. É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores, chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e circundam o clitóris. O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e corresponde a glande do pênis e é formado por tecido erétil.
Períneo feminino - É a região externa entre a vagina e o ânus.
Orifício uretral - Pequena abertura redonda localizada logo abaixo do clitóris, na entrada da vagina. É o canal que liga a bexiga ao meio externo, por onde a urina é eliminada. Entrada da vagina ou intróito vaginal - Abertura de contorno irregular, bem maior do que o orifício uretral e por onde é eliminada a menstruação.
Hímen - Membrana fina, localizada na entrada da vagina. Ela geralmente se rompe nas primeiras relações sexuais. Vagina - Canal em forma de tubo, que se estende da vulva [intróito vaginal] até a parte inferior do útero [colo uterino].
Útero - Órgão formado por tecido muscular, com formato de uma pêra [invertida]. O útero tem uma cavidade cuja superfície está coberta por um tecido que possui muitas glândulas. Este tecido, conhecido como endométrio, se prepara durante cada ciclo menstrual para receber o ovo. Se a gravidez não ocorrer, esse tecido se desprende e é eliminado, através da menstruação. A parte inferior do útero, chamada de colo do útero, termina no fundo da vagina, onde está o canal cervical, responsável pela comunicação entre a cavidade uterina e a vagina.
Trompas de falópio - Dois canais finos que saem de cada lado do fundo do útero e terminam com as extremidades dilatadas, perto dos ovários. É o lugar onde as sementes masculinas ou espermatozóides se unem ao óvulo, quando há fecundação.
Ovários - Duas glândulas em forma de amêndoa, situadas de cada lado do útero, logo abaixo das trompas. Sob a ação do sistema nervoso central, os ovários produzem os hormônios femininos [estrógeno e progesterona] que provocam o desenvolvimento do óvulo. Uma vez por mês, expulsam o óvulo maduro que é captado pela trompa.
Seios (ou mamas) - Órgãos formados por dois tipos de tecido (glandular e gorduroso). Os seios começam a se desenvolver na adolescência, pela ação dos hormônios femininos. Também por essa ação, durante o ciclo menstrual, eles podem aumentar de volume e tornam-se mais sensíveis, alguns dias antes da menstruação. Durante a gravidez, eles crescem, preparando-se para produzir leite (após o parto).
Fase proliferativa - Nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede do endométrio começa ficar espessa. O folículo primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno chega ao seu máximo, o LH também tem um aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro, ocorrendo a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação. Essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.
Fase secretora - Após a ovulação, o folículo que se rompe sofre algumas transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção destes hormônios, a produção de LH e FSH cessam. O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado. Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios. Se não houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando um novo ciclo menstrual.
A reprodução humana é controlada pela ação de diversos hormônios, chamados, genericamente, de hormônios sexuais. Nos homens, o principal hormônio sexual é a testosterona, produzida no interior dos testículos por células especializadas, chamada de células de Leydig. A presença de testosterona no embrião determina que ocorra o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos. Já a sua ausência leva à formação dos órgãos femininos. A testosterona também é responsável por características masculinas como pêlos corpóreos e maiores massa muscular. Esses atributos são chamados de características sexuais secundárias.
Estrógeno e progesterona - principais hormônios sexuais femininos são o estrógeno e a progesterona. O estrógeno é produzido pelos folículos do ovário em período de formação. É responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas e pelo controle do ciclo menstrual. A progesterona é produzida pelo corpo lúteo [estrutura que se forma a partir do folículo]. Dois hormônios produzidos pela hipófise também atuam na regulação dos processos reprodutivos - o hormônio folículo estimulante, chamado de FSH, e o hormônio luteinizante, ou LH.
Nos homens, o FSH e o LH estimulam a produção de testosterona pelas células de Leydig e promovem a maturação dos espermatozóides. Nas mulheres, os dois hormônios atuam em diversas etapas do ciclo menstrual e também na gravidez.
Nas mulheres, por volta dos 40 anos de idade uma queda brusca na produção de homonas, que é chamada de menopausa – é quando o ovário deixa de produzir hormônios, estrógeno e progesterona e cessa a menstruação. A redução do estrógeno promove efeitos profundos no organismo e gera diversos sintomas. Nos homens essa queda é chamada de andropausa – quando cai a produção de hormônio masculino e eleva a produção de hormônio feminino. É onde começa o desequilíbrio hormonal de forma lenta e gradual, que provoca dano muito mais severo para o homem, que a menopausa para mulher.
Hormônios e ciclo menstrual - na primeira fase do ciclo menstrual, a hipófise secreta o hormônio folículo estimulante [FSH] que, estimular o desenvolvimento de folículos ovarianos - os folículos produzem o estrógeno, que estimula o crescimento das células da parede interna do útero, o endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado. Preparação para implantação de um embrião no útero, ou seja, de uma gravidez. A alta concentração de estrógeno na circulação sanguínea inibe a produção de FSH pela hipófise, num processo conhecido como feedback negativo. A queda nos níveis de FSH desestimula os folículos, provocando uma redução na produção de estrógeno.
Gravidez - na gravidez, o embrião se fixa à parede do útero e o endométrio não sofre descamação. Isso ocorre devido à produção de um hormônio, chamado de gonadotrofina coriônica, pela placenta. Este hormônio estimula o corpo lúteo, mantendo o nível de progesterona elevado. Em muitos testes de gravidez a resposta é dada pela presença ou ausência da gonadotrofina coriônica em amostras de urina. No quarto mês de gestação a própria placenta passa a produzir um hormônio com ação similar à da progesterona, chamado de progesterona 2, e que, deste ponto em diante, é responsável pela manutenção da gravidez.
CONCLUSÃO Ao decorrer deste estudo de reprodução humana, veio me dar oportunidade de aprender informações mais minuciosas sobre o que acontece com nosso corpo. É um processo normal, porém muito interessante cada função que ocorre no nosso corpo. Este ciclo cada reprodução é diferente entre o homem e a mulher. Então pude observar e fazer as comparações das alterações desde uma criança até a fase adulta.
Agradeço a Deus, escola e professores, também minha família que no momento propiciou essa oportunidade de estudos.
BIBLIOGRAFIABiologia Paulino-série novo ensino médio – volume único – Editora Ática.
Biologia- Sônia Lopes e Sergio Rosso – volume único – Editora Saraiva.
Biologia12-sistreprodhumano-pedro_pedrosa[1]http://auladecampoccbjan20093e2.blogspot.com/2009/01/biologia-sistema-reprodutor-masculino.html
http://www.cabuloso.com/Anatomia-Humana/Sistema-Reprodutor/Sistema-Reprodutor-Masculino.htmhttp://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/reproducao
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